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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

PL, in "Correio do Vouga" - 2008.01.03

Entre rabanadas e sonhos


Assim, se caracteriza o momento!
Estamos prestes a entrar, ou já entrados (também é curiosa a expressão: “estou um pouquito entrado!”, típica da Quadra), no novo ano de 2008.
Este tempo, tão cúmplice com as duplas significações ou interpretações, permite abordar a Quadra recorrendo, pelas iguarias, ao que vai no coração de cada um! No fundo, as duas faces da época, deste tempo.
A rabanada é natalício!? Então, compreende-se a confusão que sistematicamente grassa por esta altura: as aquisições adiadas no Benfica, a ditadura em Alvalade (Liedson é sempre notícia nesta altura!), a tranquilidade no FCP, as crises do Beira Mar, as polémicas no BCP, as tragédias do Quénia, Darfur, Paquistão,… só para sinalizar algumas das mais sonantes!
É preciso dar uma verdadeira rabanada (de vento) ao que temos como parte menos interessante do ser humano, ou seja, o veneno, já que a outra é a doçura sempre afável!
Porém, ao despedirmo-nos com vontade de esquecer (é quase sempre assim!), porque num bocado de noite fica enterrado, em síntese, um ano de actividade, tudo aquilo a que nunca mais se quer voltar e efectivamente não se volta, no momento seguinte abrem-se horizontes de esperança! O sonho!
E da sacudidela (rabanada) do passado ao sonho que é já… pouco distância separa os mesmos seres, apenas a emoção de um pequeno segundo! Tal e qual o mesmo sonho que se consome sôfrego na noite que ainda é de Natal!?
Reacertam-se fusos e horários… e novos ventos zurzem sobre o futuro!
E tudo recomeça!
Fica o sonho de que a rabanada passe depressa mas com ela vamo-nos também nós consumindo!

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