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terça-feira, 1 de setembro de 2015

“The fireman”, Bombeiros e bombos

 

É de elementar justiça sublinhar, enaltecer repetidamente a importância dos primeiros – na realidade, em termos práticos exercem a mesma função, quanto à definição, e são mais do que a definição possa sugerir (assistência no acidente, socorro em quase toda a linha de atuação, quer humana quer outra: no animal que é preciso recuperar do perigo, a limpeza da sargeta que provoca a inundação, a árvore que cai derrubada pela intempérie,…). São, como é usual denominar-se, elementos da proteção civil – seja lá o que isso for! São é a proteção a tudo (civil ou não!).

Em inglês, bombeiro é chamado o "homem do fogo", “fireman”, o profissional que elimina o fogo; na língua portuguesa, a palavra "bombeiro" deriva de "bomba", máquina que eleva, pressiona, faz fluir normalmente a água numa determinada direção. Contudo, para não permitir a confusão, também temos em português “bombo”, do grego “bómbos”, o que faz "barulho", “ruído grave, forte”, em particular o "ribombar do trovão".

Mas este interesse sobre a curiosidade dos termos (“fireman”, bombeiro, bombo) apenas ajuda a perceber o que vai acontecendo e que importa fazer notar, destacar, com uma certa dose de conotação bombástica, para suscitar a leitura e interpretações mais atentas a todos e a cada um (participante desta “tribo” de humanos).

A Europa: “The fireman”.

Está a “mexer”, e sucessivamente, com o fogo em vários assuntos. O desmembramento parece iminente!. Claro que a crise dos migrantes, com os últimos acontecimentos tão vertiginosos, faz esquecer o que se passa por aí… em Calais (França), no autoproclamado Estado Islâmico, na Indonésia (Malaca e Aceh), Birmânia, no centro de África,…

O próximo Governo: o “bombeiro” (para tantos “incêndios”, que teimam em lavrar há mais de cento e cinquenta anos)!

Os governos têm o seu “quid” com esta conotação (de bombeiro). Aliás, dizia há dias um responsável político, há determinados governantes que por não acreditarem ideologicamente ser possível gerir bem o que é “público”, quando eleitos para isso, fazem-no sempre mal! Deixamos duas indicações recentes: o Estatuto dos militares da GNR, adiado; o pagamento de 54 mil milhões de euros a quem comprou obrigações do Tesouro e à “troika”,… e muito mais que sucede cada dia!

Os funcionários(?) da Câmara de Aveiro: o “bombo” (quem suporta as culpas).

Há coisas (as desagradáveis são sempre) que têm de ser apuradas junto de terceiros! Diz o Diário de Aveiro (jornal do dia 31 de agosto) que sacos com raticida, animais mortos, tal como aves, além de ratos, um cão e gatos têm sido encontrados pela cidade, alarmando principalmente os donos de cães que passeiam os seus animais pelo centro de Aveiro e receiam que possam ser envenenados. O envenenamento de outros animais para além de ratos é um receio que tem crescido nas últimas semanas devido à descoberta da colocação de sacos com raticida em locais de circulação de animais de companhia e pessoas.

O Diário de Aveiro não conseguiu saber quem anda a colocar esses sacos pela cidade, o que está a acontecer, pelo menos desde Junho último. O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, desconhece qualquer procedimento deste tipo pelos serviços da autarquia, ressalvando que a eliminação de roedores é feita nos edifícios municipais e não em zonas do exterior. De qualquer forma, o autarca disse ao Diário de Aveiro que, hoje, iria “averiguar” – coitado do bombo! - o que está a acontecer. Junto à antiga Capitania, já foi visto a colocação de sacos por indivíduos com colete e farda de cor verde. Contudo, nenhuma empresa conhecida tem, na lista de actuação, a colocação de sacos de raticida pela cidade.”

O “bombo” que vier atrás… vai apagar o fogo!

(in Correio do Vouga, 2015.09.02)

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