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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Medo

 

Multiplicam-se os sintomas pelo mundo. E mais próximo de nós a situação não está melhor.

Voltamos às pessoas que chegam à Europa sem nada e querendo apenas viver!

Perante esta mole humana os sinais emitidos pelos governos do “Velho Continente” continuam desconcertantes. Chegamos ao ponto de não saber intitular o fenómeno para não perder a face no monólogo discursivo institucional – íamos a dizer “diálogo”, mas parecia um eufemismo! - Serão “refugiados” (de guerra)? Sem terra? Sem teto?... sem nada? Serão “imigrantes”? Nem há um risco de designar qualitativamente o que são estes grupos (de PESSOAS! – arriscamos nós).

O medo é uma teia muito urdida.

Procurámos pensamentos (na forma panfletária “em linha”, na internet) sobre o assunto:

“O medo é a qualidade de quem não tira as teias de aranha do teto, temendo que o teto caia” (John Garland Pollard); "O maior erro que se pode cometer na vida é o medo constante de cometer erros" (Elbert Hubbard); “O medo é o pior dos conselheiros” (Alexandre Herculano); “O medo nasce da ignorância” (Victor Hugo); “Eu aprendi que a coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas aquele que conquista acima do próprio medo” (Nelson Mandela); “As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos ganhar não tendo medo de tentar“ (W. Shakespeare); “O medo é a pior das doenças: paralisa o corpo e a mente” (desconhecido); “Quando se perde o medo é quando mais se ganha” (M. Gandhi); “O pior medo é o medo de nós próprios (José Luís Peixoto); “A essência da felicidade é não ter medo” (F. Nietzsche); "A coragem que vence o medo tem mais elementos de grandeza que aquela que o não tem. Uma começa interiormente; outra é puramente exterior. A última faz frente ao perigo; a primeira faz frente, antes de tudo, ao próprio temor dentro da própria alma." (Fernando Pessoa);…

Quanta sabedoria contra as teorias do medo?! Porém, ele está aí.

Entrando numa quase-contradição, dá a ideia que isto que estamos a ver passar nos nossos olhos são medos da asneira feita e do que devia ser feito: apoios interesseiros ao lado errado da “barricada” (grupos rebeldes da Síria, do Iraque,…); esgotar o tempo para tirar o máximo proveito dos interesses instalados; não querer ajudar a resolver o problema no seu próprio local – lá onde as pessoas foram desenraizadas, onde há petróleo, onde também corre (algum) leite e mel!

É certo que, como acontece em todas as famílias e grupos mais restritos de amigos que viajam em ambiente normal (conforto, bens, destino,… assegurados), no meio do trigo haverá sempre algum joio!

“Não tenhais medo” (S. João Paulo II).

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