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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Infraestruturas de elevado valor acrescentado (IEVA) em Aveiro

 
Por despacho do gabinete do Secretário de Estado respetivo (das Infraestruturas, Transportes e Comunicações) foi constituído o Grupo de Trabalho para elaborar um relatório que consubstanciasse um conjunto de recomendações sobre IEVA quanto à priorização de investimentos para a Consolação e desenvolvimento das infraestruturas de transportes; eliminação de constrangimentos na rede de infraestruturas de transportes, apresentação de propostas de natureza não- infraestrutural que eliminem bloqueios e constrangimentos existentes nos setores dos transportes. O objetivo da missão deste grupo, tendo em consideração um horizonte de sete anos, visa definir um conjunto prioritário de projetos e recomendações que contribuam para potenciar a competitividade da economia nacional e do tecido empresarial, sem negligenciar a coesão territorial considerando as limitações orçamentais, a intermodalidade dos investimentos e o timing de execução.
O grupo, sob a presunção de ser a primeira vez que aconteceu algo do género – uma reflexão conjunta entre os vários atores que interagem nas áreas cooptadas – durante três meses desencadeou as metodologias necessários, nomeadamente 36 reuniões, como se pode ler no Relatório produzido e publicado.
O estudo aponta quatro domínios fundamentais: ferroviário (trinta projetos), rodoviário (vinte e três), marítimo-portuário (trinta e três) e aeroportuário (três).
A região de Aveiro é contemplada com algumas infraestruturas. Não é surpresa, dados os domínios. Inserida no “corredor-chave” das redes produtiva, económica e mobilidade do país (Setúbal-Porto), Aveiro estaria sempre em três domínios.
O Porto de Aveiro, as linhas do Norte e do Vouga, a ligação ferroviária para Vilar Formoso são prioridades!
Vamos acreditar que estes pressupostos, que já eram óbvios, serão materializados em projetos concretos.
E, a propósito destes, haja uma reabilitação urbana, cultural e empresarial de Aveiro; a circular externa de Aveiro, mobilidade sustentável, transportes urbanos e plataformas intermodais sejam reerguidos; apareça a ligação rodoviária a Águeda; os pórticos sejam eliminados (pelo menos desativados!); a Estrada Nacional 235 e a ligação sul de Aveiro às Autoestradas obtenham uma solução; terminem os bloqueios à EN 109, de Espinho a Calvão, sobretudo para a circulação de pessoas e veículos não poluentes; os acessos à Estação de Tratamento Mecânico-biológico vejam a luz do dia;… tantas oportunidades que não vão ser perdidas, adiadas, ignoradas ou pura e simplesmente embrulhadas nas teias da demagogia e populismo saloio!
As pessoas e desenvolvimento humano podem ser esquecidos nesta “frame” de infraestruturas?!
(in Correio do Vouga, 2014.02.19)








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