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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dignitário no serviço aos outros

 
D. António Francisco foi nomeado pelo Papa Francisco para Bispo do Porto!
A sociedade aveirense manifestou elevada estima por este momento histórico na vida da cidade e da região, da Diocese também!
De todos os quadrantes – de todos não será, há sempre uma zona neutra, um pouco acinzentada que nunca está bem com nada nem com ninguém – surgiram manifestações públicas do reconhecimento do exercício do alto cargo e do título proeminente que representa ser chamado (eleito) para Bispo do Porto o Bispo de Aveiro!
O processo tem muitos meandros, desde a sucessão apostólica à separação da Igreja do Estado, da profundidade eclesiológica à luta pela dignidade humana, da compreensão do papel essencial da Igreja no seio da comunidade humana à laicidade do Estado e da Sociedade. Mas não há outros bispos que também são escolhidos e eleitos, outras pessoas que assumem cargos importantes?! Sim, claro. Contudo, este regozijo deve-se à pessoa e ao exercício do ministério que D. António Francisco dos Santos soube e sabe cumprir entre as pessoas, as instituições; a cultura e os métodos de inculturação que assume; a atenção e a compreensão que dedica; a vida que faz dom para os outros.
Teologicamente cumpre-se o que não temos memória, sendo assim a missão de um Bispo (de um missionário!) no ministério que lhe é confiado desde a era apostólica, VAI! - "quando os evangelizadores saem de Jerusalém, o Espírito assume ainda mais a função de « guia » na escolha tanto das pessoas como dos itinerários da missão. A Sua ação manifesta-se especialmente no impulso dado à missão que, de facto, se estende, segundo as palavras de Cristo, desde Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e vai até aos confins do mundo." (RM, 24).
Habituados a ver chegar para ficar, vemos D. António Francisco a partir! Aveiro torna-se ainda mais autêntica como comunidade evangelizadora!
Ora, "a comunidade evangelizadora jubilosa sabe sempre «festejar»: celebra e festeja cada pequena vitória, cada passo em frente na evangelização". (EG, 24).
Não faz sentido, por isso, que a afetividade humana tolde a dimensão universal da Missão.
Este é mais um passo evangelizador da Igreja de Aveiro!
Obrigado, D. António Francisco.
(in Correio do Vouga, 2014.02.26)








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