Lendo a atualidade interna, há três referências essenciais que justificam a escolha do tema que encima este apontamento.
A mais expressiva: um filho que regressa!
O Patriarcado de Lisboa vê chegar, à casa Natal, D. Manuel Clemente.
Nascido em Torres Vedras a 16 de julho de 1948; após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História antes de entrar no Seminário Maior dos Olivais em 1973.
Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada “Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A ‘Sociedade Católica’" (1843-1853).
O 17.º patriarca de Lisboa foi o vencedor do Prémio Pessoa 2009, o qual evocou a sua obra historiográfica, intervenção cívica e “postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja”.
As mais controversas: a co adoção.
O Parlamento aprovou o projeto de co adoção, entre casais homossexuais. No Parlamento a votação foi muito equilibrada, depois de um debate pouco esclarecedor, muito ruidoso, inflamado e, às vezes, proverbial. Na sociedade a discussão também sobe de tom. "É uma má medida desta maioria circunstancial, algo oportunista, que se formou na Assembleia da República", disse Marinho Pinto à Lusa, em Barcelos, à margem da sessão solene do Dia do Advogado.
Para o bastonário, o projeto de lei retira às crianças o direito de "poderem formar a sua identidade num quadro familiar biológico ou adotivo em que existam sólidos referentes masculinos e femininos, que lhes permitam um desenvolvimento harmonioso da sua personalidade".
"Há um terceiro elemento neste triângulo que não foi ouvido e que foi de alguma forma maltratado, desrespeitado, que são as crianças a adotar".
Por fim, o que o F.C.Porto fez ao título de campeão nacional em futebol, adotado há duas semanas pelo Benfica,… co adotou-o!
(in “Correio do Vouga”, 2013.05.22)
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