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EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Já se ouvem novas vozes

 
O poder da comunicação, intitulada “Social” pelo Inter Mirifica, ou como o mundo mais radicalmente laico designa por “meios de comunicação”, ou simplesmente “meios”, na tradução do latim por “Media”, estará na liberdade de produzir conteúdos que revelam com exatidão os factos da vida das pessoas e das nações, as mudanças que vão ocorrendo, introduzindo memoria, projetando futuros, aprofundando matérias que sirvam para o desenvolvimento da sociedade e das pessoas.
Será, por isso, ter meios que permitam um serviço de comunicação isento, sobre o conteúdo e na transmissão dos mesmo, é decisivo para a coesão do que quer que seja. Afinal, essa é, ou deveria ser, a força, o poder e a natureza dos meios de comunicação e informação. E os que assim não o são, teriam de declarar a sua Carta de Intenções, serem claros nos seus estatutos redatorial , editorial e, evidentemente, empresarial. Assim, todos conseguiríamos ser um pouco mais plurais e aceitar as diferentes liberdades – a liberdade é um conceito e uma prática cada vez mais plural.
Todos temos direito a tudo mas alguns têm mais direitos que outros, normalmente são os que têm mais em tudo, sobretudo mais capacidade de intervenção e perturbação, o que faz destas atos algo… perturbador!
O Estado tem o dever de garantir serviços de equidade e justiça que permita a todos os cidadãos a igualdade na liberdade, sem pejorativos ou atavios de qualquer espécie num equilíbrio entre o que servem ao maior número de cidadãos sem ofuscar ou diminuir qualquer outro.
Precisamos de serviços públicos em todas as áreas fundamentais da construção humana, dando possibilidade de acesso à cultura aos cuidados essenciais. A comunicação e a informação é um cuidado fundamental.
(in Correio do Vouga, 2012.08.29)




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