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terça-feira, 19 de junho de 2012

Sentar para pensar e agir melhor


Há muitas formas de pensar, refletir, amadurecer ideias! Também há diversas expressões para identificar o ato de ponderar, de reconhecer o processo mental ou faculdade do sistema mental em que os seres modelam o mundo, recriam metas, planos e desejos. O conceito de cognição, consciência, ideia, imaginação. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e ideias pode ajudar a descobrir a pessoa, as suas intenções, a vontade, os valores, o sonho! E, evocando Carlos de Oliveira, cantado por Manuel Freire, clamado por Manuel Alegre, este bastião pode ser inquebrantável pouco ou nada pode se consegue há machado que corte a raiz, isto é, não há machado que corte a raiz ao pensamento!
Mais do que uma contestação, sentar para pensar, é uma urgência!
Teria acolhimento parar, sem que isso significasse quietude, para aprofundar a causa das coisas e as potencialidades das pessoas?!
Há valor acrescentado que a transversalidade potencia para a realização de um projeto, diverso na consecução, único nos produtos: uma sociedade justa e solidariamente sustentada.
Poder-se-ia congregar as pessoas no que as motiva; identificar as motivações e ações; partilhar modelos de organização; reconhecer pluralidades de processos e objetivos; apurar, como resultado, uma iniciativa que ajudasse, com uma visão mais ampla, a solucionar um problema (coletivo)!
Por tudo o que vai emergindo, a crise verdadeiramente está na representação, nas figuras representativas de instituições, em quem os cidadãos delegaram o exercício do poder, a confiança da representação!
Está na hora de congregar as pessoas, de recrusceder a confiança, ser protagonista na comunidade que nos socializa!
Pode-se fazer melhor na escola, na família, na saúde, na economia, no emprego, na sustentabilidade comum,… com valores sociais e pessoais!
Como?
Pensar, ouvir todos, fazer tudo para que os mais capazes possam governar o mundo!
A representação, dos processos de democratização ocorridos ao longo do século XIX e XX, não passa do direito dos cidadãos elegerem os representantes e membros dos órgãos do Estado. Ou seja, a representação (política) é o modelo encontrado para, quem tem o poder, as pessoas, verdadeiros titulares do poder, confiarem, pelo voto, as decisões nas opções dos governantes. Porém, a “representação” enriqueceu, “aristocratizou-se em oligarquias”, caiu!
É urgente refundar a representação; parar para pensar. Há um novo modelo que interessa aprofundar, fazer emergir; entre todos, um dos que mais poderá servir as pessoas, será o modelo de “missão”!
(in Correio do Vouga, 2012.06.20)











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