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terça-feira, 17 de abril de 2012

Fenómenos naturais

 

Haverá qualquer coisa de normal nesta forma – seria exagero apelidar de modelo – com que os ricos manifestam estar saturados dos pobres!?

A ausência de solidariedade gerará recrudescimento da esperança?!

Sem querer demorar muito na abordagem ao desenvolvimento histórico assente no desenvolvimento das forças produtivas, protagonizado por Marx, não deixa de merecer especial cuidado analisar que o mundo acaba por ser mais justo quando os modos de produção são a junção das relações de produção com as forças produtivas. As forças produtivas constituem instrumentos de produção, dos objetos e da força de trabalho dos homens e das mulheres. O direito ao trabalho, ao salário justo, a cuidados sociais assegurados pelo contributo equitativo de todos são garantia nas relações de produção e as relações que os homens mantêm entre si no processo produtivo, as quais se manifestam no tipo de relações que se estabelecem entre os agentes económicos e os meios de produção.

Assim, de forma acusatória e sonegada não há relação que resista.

Esta história já foi estudada! Está publicada.

Por curiosidade, recordamos uma sitcom (abreviatura da expressão inglesa situation comedy - "comédia de situação", tradução livre) exibida nas noites de domingo pela Rede Globo, que passou entre nós através da estação SIC, “Sai de Baixo”, em que um dos personagens, Caco Antibes, representado por Miguel Falabella, tornou célebre a expressão “odeio pobre”! Até parece que a representação ganhou vida, tornou-se ela própria um sistema.

O mundo está à espera que os pobres fiquem, novamente, saturados de quem os explora!

A injustiça é a força mobilizadora das revoluções.

Com tanta apatia e avareza, parece um fenómeno natural.

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