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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Regresso das aulas

 

Chegaram os dias da penitência, qual cântico de imposição de cinzas, e ecoa um pouco por todo o lado; quase por todo o lado (famílias, facebook e outras redes, nas praias, a televisão, nas ruas,…). Afastam-se desta pesarosa melodia quase todos os que vivem um pouco da indústria Educação. Há outras formas de a ver, nos transportes, livrarias, papelarias, lojas de desporto, pastelarias, lojas de roupa, luz, gás, telefone,… são quase mil micro-empresas a trabalhar para que o país tenha um futuro melhor, promissor. Ainda bem!

Por aqui, no regresso às aulas, também encontramos bálsamo para as famílias que vivem preocupadas com a ocupação dos seus filhos.

Revisita a igualdade de oportunidades numa área tão nobre do serviço público, talvez das poucas em que todos sabem a solução e conhecem os direitos mas não descortinam, não vislumbram com facilidade os valores do dever, da equidade. A Escola já não mete medo a ninguém, ainda bem, sublinhe-se, mas poderia ser mais querida por todos. É curiosa a atitude dos “utentes”, hoje muitas vezes designados “clientes”, na lógica de oferta e procura, quando se dirigem a um hospital, finanças,… e quando procuram a escola!? Vale a pena estudar as reacções sociológicas!

Por fim, os protagonistas directos, os professores, os alunos, os assistentes técnicos e operacionais. Quase todos, porque é de trabalho que se trata, irmanam-se na penitência do “tem que ser”. Uns porque é um bem precioso, nos dias que correm, ter trabalho; outros, os alunos, porque é difícil entender no imediato a utilidade do longo prazo!

Porém, independentemente das expectativas, estão todos de regresso; começa novo ano. Deseja-se que, de novo, não tenha apenas o acordo ortográfico!

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