Voltar ao Mar!
Todos os dias são fonte de inspiração para partilhar apenas um olhar sobre as coisas. A Cimeira da NATO, que ocorrerá em Lisboa, merecerá a nossa atenção. Neste dia, 16 de Novembro, valerá a pena salientar o que seguramente faz de Portugal um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (sigla que deriva do inglês North Atlantic Treaty Organization) com particular preponderância: o mar!
Hoje celebra-se o Dia Nacional do Mar. Uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de Outubro de 1997. Em 1998, o dia 16 de Novembro foi institucionalizado como o Dia Nacional do Mar!
O Mar continua, insiste o Presidente da República, a ser a nossa porta para o Mundo. Deveria ser – acrescentamos nós!
Apontamos quatro boas razões para a ele voltar.
Desde logo, como primeira razão, por termos um território tão grande que faz de nós um país enorme! Como está submerso não lhe ligamos muito. Mas, na verdade, a riqueza que as nossas águas possuem (em fauna, em flora, em energia, em corredores de navegação,…) são elementos suficientes para ser considerados! Valeria a pena classificar esses canais de circum-navegação como SCUT! Depois, instalavam-se uns pórticos… já estava; mais receita!
Há também uma segunda razão, a histórica. Sempre que nos fizemos ao mar, consolidámos a nossa independência! Só perdeu quem ficou em terra, como o “Velho do Restelo”. Sair para o Atlântico e abrir novos mundos ao mundo continua actualíssimo. Não é uma saída de explorador, o que defendemos. É descobrir ou redescobrir a aquacultura, a agricultura, o turismo,… que entre nós ou nos países próximos podemos investir, crescer juntos. Não nos parece que seja muito rentável pensar investir, para produzir, em países do espartilho continental!
A terceira razão, o (Beira) Mar da nossa Região, da nossa cidade!
Com ou sem problemas de Direcção, há um mistério, que tem rosto, como é evidente, no percurso que está a ser feito nestas duas últimas épocas. Como com tão pouco se faz muito e com dignidade?! Tudo o resto, deve ser resolvido pelos sócios. Fixamos no que se vê, no salta à evidência, e tem de ser sublinhado.
Por fim, o nível do mar! Está perigosamente a subir, é preciso dedicar-lhe mais e melhor atenção! Sobre isto não há dúvida nenhuma que ou vamos lá ou vem ele para cá!
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