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terça-feira, 27 de julho de 2010

PL, in "Correio do Vouga" - 2010.07.28

Bocas de incêndio


Mas porquê, bocas de incêndio?!

Que coisa difícil de entender?! É assunto pertinente, pensar sobre este fenómeno que vale por si e no seu contrário!?

Analisando a expressão, isolando os termos, “bocas” é, comummente, algo que se manda para o ar sem querer ficar com o ónus da questão; “mandam-se umas bocas” mas não se assume fazer algo para modificar o que se denuncia, ou porque dá trabalho ou porque não se quer trabalhar, o que, em boa verdade, vai dar ao mesmo.

Mas também temos boca, a boca, claro! A cavidade oral, o orifício por onde sai muita coisa e… também entra, evidentemente!

Depois, o incêndio. Uma matéria que é muito cara, no duplo significado (porque conhecida e porque prejudica o património)! Os problemas que são colocados por estas incidências de Verão são reconhecidos por todos, pelo menos, calcula-se, desde 500 mil anos antes de Cristo!

Não satisfeitos com tanta dicotomia… mais uma: “bocas de incêndio”!?

As “bocas de incêndio” servem para quê?

Para sair ou entrar?! E qual o efeito? Apaga ou propaga?!

Parece fortemente antagónico!

Provavelmente vai dar ao mesmo. Com tanto incêndio, mais uma boca ou menos uma boca, nada resolve. Todos os anos há incêndios e todos os dias há bocas!

Portanto, como tanta coisa na vida, cada um use os termos e os equipamentos para o que lhe der mais jeito, ou tenha necessidade.

E assim, continuaremos esclarecidos na confusão! Um bocadinho desajeitados, desarrumados, a mandar umas bocas! Umas incendeiam, outras apagam.

Como a época é estival, ninguém leva a mal!

Venham bocas sobre aumentos nos produtos, mudança da Constituição, irregularidades, calúnias, floresta/património destruído,… mais boca menos boca, não passam de incêndios extinguíveis!

Logo a seguir virá a época Outonal, Invernal, Natal, Carnaval,… não há lugar para ninguém levar a mal?!

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