As sombras
Vivemos numa época fantástica! Podemos dizer, com muita reserva pelo que implica (ou não ou mais que isso) de revivalismo, que esta será já uma época neo-iluminista.
Sem querer reviver algo que está determinado pela sua época e contextos, o pensamento e o dinamismo da acção actual, à falta de melhores paradigmas e ideias identifica-se o presente com ilustrações.
Mas o que é que estas afirmações esclarecem a epígrafe titular?
Tudo. Sempre que há projecção de luz, há sempre sombra! Portanto, quanto maior é o saber sobre tudo, tão iluminado e esclarecedor, maior é a probabilidade de haver sombras. Estas projecções ( todos temos opinião, “luzes” esclarecedoras sobre o que vai acontecendo e o que provocamos) deixa o desenvolvimento impregnado de dúvidas: o que é estará por trás do projector?! Qual o objecto da sombra?!
A nível social e político constantemente são projectadas, não luzes, mas (pasme-se, pelo antagónico!) sombras! Sim, projectam-se sombras, nada iluminam e tudo confundem. É sobre o Governo, seja ele qual for, quer seja local, regional ou nacional. Ou seja, não sabemos onde está a luz, não saímos esclarecidos.
A nível financeiro ninguém sabe que contas fazer! “Deixa ir… venham as férias!”
O pior é se as empresas fecham, ficam com o dinheiro e nem férias nem retorno!
Depois, sobre o desporto, já não sabemos onde reclinar a cabeça. A selecção cumpriu os seus objectivos, fez uma campanha positiva, etc, etc. Mas quais eram os objectivos? O que é se projectou para a África do Sul? Por fim, até o ídolo é pai! Bem, se filho de peixe souber nadar… o seleccionador pode começar a preparar o futuro!
E, a concluir, vem o desenvolvimento económico.
O que há a acrescentar?
Estamos dominados por sombras chinesas!
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