Em frente, vamos!.

EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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terça-feira, 15 de junho de 2010

PL, in "Correio do Vouga" - 2010.06.16

Aí vamos nós!


A fase final do campeonato do mundo de futebol começou e, com ele, desencadeia-se o princípio de mais um ciclo da história da humanidade; a de um “mundial” em África!

Aí vamos nós (plural de muitos), mesmo sem ir, mas indo também!

Vamos porque quem se deixa envolver, por esta teia que consome directamente, por sublimação ou projecção, as nossas ansiedades, desejo de conquista, de superação dos outros, fica entrelaçado num emaranhado de expectativas que, mesmo perante a evidência na frustração, reencontra energia para continuar a mover-se com o mesmo destino de quem luta irracionalmente: acaba por sucumbir (não interessa a quê!).

Estão lá todos os que já lá estiveram de outras vezes: Portugueses, Castelhanos (também de Leão, de Catalunha, de Navarra,…), Holandeses, Ingleses, Franceses, Vikings,… das Américas, do Extremo Oriente!

Todos sob a mesma língua!

A expressão é de Luís Freitas Lobo (no jornal Ensino magazine, de Junho-2010): “o futebol é a língua mais falada do mundo”! Não sabemos se o é, nem qual a referência para o ser (do mundo): por países?; por cidadãos?. Pode muito bem ser, é verdade. Se não for “língua”, propriamente dita, pode ser uma expressão não verbal. Concordamos que o seja.

Todos ao ritmo de novas sonoridades!

A controversa vuvuzela!

Não custa aceitar que pode existir no objecto algo de origem ancestral, ligado, por semelhança, à tentativa de”animismo” (pela corneta como se fosse a tromba de um elefante?)! Pode ser exagero. Porém, uma prática recorrente dos anos 90, passou a oportunidade de negócio.

Todos pelo ouro, o ouro do troféu da FIFA, que é composto por aproximadamente 5 kg de ouro 18 quilates, com uma base, as duas faixas verdes, feita de malaquite, um mineral de cobre, e tanto outro “minério e pedras preciosas”! – há jogadores de quem, por semelhança, se diz serem “diamantes por lapidar”!

Mas há também o ouro que brilha nas oportunidades para a vida que envolve todo o evento: afirmação da capacidade organizativa, de sustentabilidade social, de lideranças políticas,… de mensagens subtis que, todos os minutos do mês, serão… oportunidades de ouro!

E nós que vamos sem ir,… deixamo-nos ir na oportunidade de sentir qualquer coisa nunca sentida ou insaciavelmente repetida: a estupefacção de todos e de tudo o que compõe a teia.

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