Uma Primavera Pascal
Igreja portuguesa repensa opções pastorais
A Igreja, a comunidade dos baptizados em Cristo, presente em terras de Aveiro, a nossa Igreja vem fazendo um longo caminho de aperfeiçoamento, de ser entre todos a presença viva de Jesus Cristo, da sua Palavra.
Os filósofos (intitulados) da “morte de Deus” perscrutavam que os homens, não querendo mais vislumbrar uma realidade sobrenatural, poderiam começar a reconhecer o valor deste mundo. Assumir a morte de Deus seria livrar-se dos pesados ídolos do passado e assumir sua liberdade, tornando-se cada um de nós a medida de todas as coisas. Um nova ordem moral em que a vontade de cada um está acima de tudo, deu nos que está à nossa frente: desordens sociais, insegurança, desrespeito por tudo e por todos.
Já vimos que assim não vamos longe. É preciso retomar um caminho de opções. Não é possível substituir na harmonização social valores absolutos (que servem de igual modo à integralidade das pessoas) pelo absoluto relativismo, em que cada um é só, único, vazio. Ninguém vive sozinho!
A Conferência Episcopal Portuguesa criou um grupo destinado a “Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal”.
Entre Abril e Junho do próximo ano deverão ser apresentadas linhas de acção comuns para dioceses, congregações e movimentos
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A iniciativa, liderada pelo Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, secundado pelo bispo auxiliar ao Algarve, D. Manuel Madureira Dias, junta 40 representantes de dioceses e congregações religiosas, a que mais tarde se associarão delegados de movimentos laicais.
A assembleia é coordenada por uma equipa de três delegados, provenientes do Norte, Centro e Sul do país.
O trabalho incide sobre o estudo das prioridades da Igreja e a analisar o que ela pode oferecer à sociedade. Não será uma mera reflexão sociológica mas uma resposta ao que o Espírito pede à Igreja.
O projecto quer aproveitar as sinergias das várias estruturas eclesiais e, com a justa autonomia, trabalhar mais em conjunto. O processo, que incluirá a elaboração de um texto orientador e a consulta a diversos Organismos da Igreja, deverá estará concluído entre Abril e Junho de 2011, período durante o qual se prevê a publicação das “linhas de acção”.
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