Em frente, vamos!.

EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PL, in "Correio do Vouga" - 2009.12.23

Melhores no mundo e no eterno, já!


E chegados aqui, era muito importante vencer os atavios civilizacionais que nos prendem à mediocridade!

Bem podíamos definir algo que fosse possível fazer de nós únicos.

Propomos qualquer coisa boa. Boa no sentido de ser mesmo boa para todos. O problema de ser boa é que ser boa ou ser bom implica valores. E este será um “espaço” fracturante.

Reconsiderando, qualquer coisa que fosse moderno - assim está melhor?! Mas que tivesse resultados práticos, daqueles que todos ganhamos.

Mais uma expressão difícil de assumir comummente, ganhar! Mas, pensar em… ganhar, ganhar,… não é fácil perceber o que se deseja com a expressão! Estamos tão habituados a pequenas vitórias e grandes derrotas que é complicado assumir como vitorioso o que vai além de uma vitória moral, confundindo moral com sensorial, o que nos faz sentir bem num momento.

Evocando o nosso querido D. Manuel d’Almeida Trindade, que teria feito em 21 de Dezembro sessenta e nove anos de presbítero, data que lhe era tão querida, era importante ter consciência da distinção entre o prazer de um café a seguir ao almoço de uma noite bem dormida! Isto é mais do que um bom conselho que se pode dar a um jovem seminarista. É a diferença entre o imediato e o duradouro; entre o perecível e o eterno! A força do carácter e as maleabilidades da vida.

Vamos eleger duas ou três coisas de baixo custo e potenciá-las à escola mundial. Vamos ser rigorosos em alguma coisa. Vamos apresentar resultados que façam de nós consolidação. Falta-nos saber cumprir.

Como Pessoa, queria Deus, sonhe cada homem e mulher, haja obra.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez - a última foi há dez anos em Macau.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Venha 2010. Apesar dos cinco sentidos (mais o sexto que grande parte possui) pre-anunciarem que estamos no fim da linha; talvez ainda haja oportunidade.

E se começássemos por assumir o nosso dever para com Portugal!?

Sugerimos que neste Natal cada um mate a galinha de ovos de ouro que existe no “celeiro” (confundir com cabeça) da maioria dos portugueses. Quando a galinha morrer, quando verificarmos que já não existe nada que nos seja oferecido (internamente e internacionalmente), para onde nos podemos virar?

Morra a venturosa galinha que parece só ter direitos! Haja dever e responsabilidade. Tendo em consideração que saber ouvir é muito importante; saber ponderar as sugestões apresentadas é um acto de respeito; saber decidir é uma arte; saber cumprir é um acto de elevada sabedoria.

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