Próximos, generosos, criativos!
A união faz a força - já o sabemos.
Quando esta força é em prol do bem comum, faz as pessoas mais solidárias, mais próximas mais motivadas para fazer mais e melhor. Elimina-se a grande tendência dos tempos actuais que conduz, em nome da urbanidade, do seu moderno, ao individualismo, ao consumo, ao isolamento.
A criatividade advém da capacidade de pensar e agir em conjunto.
E quando as pessoas se deixam galvanizar pelo que podem fazer juntas até as arestas são polidas; caiem por terra as dependências (e as subsídio-dependências).
Estes princípios que não colhem simpatias centrais nem direitos de antena são considerados como que uma certa etnografia provinciana. Coisas da aldeia perdida nas montanhas do interior - considera-se com despudor.
Porém, tratando-se de valores universais, são um manual de sobrevivência.
É o associativismo dedicado, os grupos de bem-fazer-pelo-que-é-de-todos, que recriam sinergias e clima de confiança.
Quanto não gostaria o governo de Portugal de ver espalhado pelo país, quer nos Ministérios e serviços quer nas várias localidades e clubes, quem fosse capaz de dar um dia (ou dois ou três) do seu ano para recuperar uma sebe, pintura uma fachada, reconstruir um pequeno muro!?
Acreditando que há muitos exemplos de sã generosidade e vontade de fazer melhor por Portugal - a começar logo pela sua terra - fica a ideia inspirada e ilustrada pelo Dia do Voluntariado da Associação Recreativa e Cultural da Barroca (de Nossa Senhora de Fátima - Aveiro).
Meia centena de pessoas participaram na iniciativa. Em espírito de ajuda e de partilha, nas instalações desta Associação, estiveram electricistas, pintores, carpinteiros, cortadores de lenha, pedreiros e muitos outros (com as respectivas ferramentas) que durante todo o dia transpiraram debaixo do sol intenso que se fez sentir para recuperar instalações, embelezar o espaço, limpar a área envolvente para bem da cidadania e educação ambiental.
E prometeram voltar…
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