Falar da vida e dos outros
É um princípio (algumas vezes é um fim!) de sobrevivência, inerente a cada pessoa, expressar o que vai no íntimo, na mente, na alma, no espírito. Faz parte de nós a relação entre pares e, quantas e quantas vezes, o falar connosco mesmos, o falar sozinho. Somos emissores e receptores.
Por isso, quando se estabelecemos o contacto de comunicação o contexto e o canal de comunicação são preponderantes para nos colocarmos face à mensagem.
Por outras palavras, ao falarmos com os “nosso botões” podemos dizer tudo o que nos apetece, até ao limite da decência - pelo respeito que cada um deve a si próprio, à sua formação! Portanto, o receptor e a mensagem são amplos, abertos, totalmente indiferentes ao contexto.
Porém, quando falamos com outro interlocutor, o contexto passa a ser determinante.
Quando o ambiente é formal, mantemos o formal - pelo menos para não cair no ridículo. Abordamos assuntos de carácter universal, abstracto, comum a todos os sentidos. Falamos do que os outros fazem, das suas ideias, conceitos.
Porquê? Porque não conhecermos a sensibilidade e ilustração dos parceiros de diálogo.
Ao estarmos em espaço e em circunstâncias informais, tratamos de generalidades, de banalidades. Falamos do que os outros têm, das coisas dos outros, das coisas que os outros fazem.
Porquê? Porque há sempre recurso à piada ou à deixa dos colegas de conversa.
Se o receptor, o interlocutor, é de confiança falamos de tudo, menos do que há na reserva da mente que nos acompanha até “à cova”. Falamos do que os outros são, como são, do que não conseguem fazer.
Porquê? Porque é mais fácil projectar nos outros, até por metáfora, as nossas próprias limitações, erros, incoerências, desinformação.
E quando a conversa está a ir longe de mais,… “vamos embora antes que comecemos a falar de nós próprios!” - conclui-se.
É estranho, não é!?
- “Falemos então… “
- “Pois,… de quem?
- “Ah! O Ronaldo!”
É um princípio (algumas vezes é um fim!) de sobrevivência, inerente a cada pessoa, expressar o que vai no íntimo, na mente, na alma, no espírito. Faz parte de nós a relação entre pares e, quantas e quantas vezes, o falar connosco mesmos, o falar sozinho. Somos emissores e receptores.
Por isso, quando se estabelecemos o contacto de comunicação o contexto e o canal de comunicação são preponderantes para nos colocarmos face à mensagem.
Por outras palavras, ao falarmos com os “nosso botões” podemos dizer tudo o que nos apetece, até ao limite da decência - pelo respeito que cada um deve a si próprio, à sua formação! Portanto, o receptor e a mensagem são amplos, abertos, totalmente indiferentes ao contexto.
Porém, quando falamos com outro interlocutor, o contexto passa a ser determinante.
Quando o ambiente é formal, mantemos o formal - pelo menos para não cair no ridículo. Abordamos assuntos de carácter universal, abstracto, comum a todos os sentidos. Falamos do que os outros fazem, das suas ideias, conceitos.
Porquê? Porque não conhecermos a sensibilidade e ilustração dos parceiros de diálogo.
Ao estarmos em espaço e em circunstâncias informais, tratamos de generalidades, de banalidades. Falamos do que os outros têm, das coisas dos outros, das coisas que os outros fazem.
Porquê? Porque há sempre recurso à piada ou à deixa dos colegas de conversa.
Se o receptor, o interlocutor, é de confiança falamos de tudo, menos do que há na reserva da mente que nos acompanha até “à cova”. Falamos do que os outros são, como são, do que não conseguem fazer.
Porquê? Porque é mais fácil projectar nos outros, até por metáfora, as nossas próprias limitações, erros, incoerências, desinformação.
E quando a conversa está a ir longe de mais,… “vamos embora antes que comecemos a falar de nós próprios!” - conclui-se.
É estranho, não é!?
- “Falemos então… “
- “Pois,… de quem?
- “Ah! O Ronaldo!”
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