Em frente, vamos!.

EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

in "Jornal Aberto" (Escola Secª D JCCG-Ílhavo), nº 34, Ano XI (Setembro/Dezembro 2008)

E com isto já vamos com 2009!

Ainda há pouco vivíamos apreensivos à espera do bang do milénio! E, contudo, passou rapidamente uma década!

Nestes dez anos saíram gerações de alunos do nosso contacto diário. Desses, alguns já regressaram ao nosso convívio como colegas, outros estão pelos caminhos da vida que também trilhamos. São as novas gerações, os responsáveis pelo futuro, um futuro que é presente.

Pois bem, no último ano da primeira década de “dois mil”, lançamos o nosso olhar e preocupações sobre um novo modelo de escola, um novo regime de autonomia, um novo processo disto e daquilo, imensas coisas novas! Os mais familiarizados com as correntes da história até encontrarão algumas semelhanças com um as “luzes”, quem sabe?! E com algum esforço emergirão sinais de eterno retorno!?

Na verdade, por mais indicações que vislumbremos na semelhança com outros momentos, este é o nosso tempo, o tempo das nossas oportunidades de deixar na memória colectiva o melhor de nós próprios. E o melhor de cada um é o que contribui para o bem comum, para, juntos, podermos fazer do nosso mundo, os espaços e pessoas com quem agimos e interagimos, um mundo melhor, com valor.

Assim, é importante que cada um assuma o seu lugar, as suas responsabilidades e dê contributos decisivos para o que temos de fazer juntos.

E quando surgem as dúvidas sobre qual o desempenho de cada um, o primeiro momento, o mais importante, é que, sozinho ou com a colaboração dos mais próximos, saiba colocar-se no seu lugar. Depois, depois sim, partir para voos mais altos; o mesmo será dizer, para maior responsabilidade.

Porque o pior do nosso mundo é não sabermos distinguir nem aceitar o lugar que os outros têm e as responsabilidades inerentes, dá a sensação de deslocados, fora do sítio, não é?

Aos professores, o desempenho de professores; aos alunos, o que é próprio do ser aluno; aos pais, a responsabilidade de pais; aos assistentes e operacionais da educação, o contributo profissional de interligar os três grupos anteriores; à comunidade, o discernimento do que deseja para os seus membros!

Depois, resta-nos acreditar e transformar o sonho em oportunidades.

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