Esta Avenida que é o meu Concelho.
Caros amigos, razões profissionais impedem-me de estar no debate, permitam, no entanto, que partilhe convosco um género de convite: alargar (também) o nosso horizonte e estender esta Avenida, que nos é querida, à cidade e ao Concelho.
Na verdade, sob o meu ponto de vista, a Avenida, esta, mais focalizada pelos 250 anos e pelo estado em que está, é a sala de visitas de uma cidade mas também de um Concelho. Pode-se plasmar muito mais... Nela revejo as nossas estradas sem manutenção; os corredores verdes destruídos; as zonas de serviços, habitação, comércio (extensível à indústria) a distorcer o essencial, a mitigarem-se com as pessoas e, cada vez mais, menos para as pessoas e mais para os automóveis, o TGV, a Estação de Tratamento Mecânico-biológico,…
Que Avenida, que cidade, que Aveiro deixamos às gerações futuras?
Qual o património, e memória desse património, que perdurará quando a cidade festejar três séculos?
A1, A17, A25, as vias para o Porto Comercial, o aterro de Taboeira, a ETMB de Requeixo-Eixo-Nª Sª Fátima, o TGV (só de passagem), os parques industriais de Azurva, Oliveirinha, Taboeira, Cacia, Quintãs, Nª Sª de Fátima, Eixo, … e um pouco de zona limítrofe habitável “emparedada” nas fronteiras de concelhos vizinhos talvez não muito longe de Eirol e Nariz.
Esta Avenida tem de ter vida!
Esta Avenida também tem de ser vivida!
A Avenida, esta como a que debatemos, está adormecida!?
Quero contribuir para este sono seja apenas e efectivamente de adormecimento, que não seja Thánatos (sono da morte) mas o sono imortalizado por Charles Perrault, curiosamente arquitecto e autor da bela adormecida!
Sem comentários:
Enviar um comentário