Finalmente é Natal mas ainda não o é na medida da necessidade!
Há muitos natais, mesmo havendo cada vez menos, e pouco Natal!
Isto porque são tantos os sintomas de vida sem salvação que até custa viver, mesmo com recurso à esperança, como convida D. António Francisco na mensagem de Natal à Diocese “façamos deste Natal um tempo habitado pela esperança. O cristianismo – citando J. Moltmann - só cumpre verdadeiramente a sua missão se contagiar de esperança a humanidade”!
Custa viver porque falharam as promessas, caíram as ilusões, extinguiram a fé querendo validar como “certeza” o que é falacioso, especulativo, débil,… desesperante!
Ora, como o Natal é tão pouco, olhando para o presépio, pode-se revisitar a experiência feita nos tempos da mais tenra idade quando, no presépio de família e quando não o era também no da igreja, as imagens pereciam às agruras do tempo e eram substituídas por outras que, nem sempre, correspondiam à estética do cenário. Daí, a representação central, a Sagrada Família, ser amiudamente acompanhada por burros, vacas, camelos (os dos Reis Magos) de dimensões ultra (por excesso ou por defeito)!
Ainda hoje se constata o mesmo em todos os cenários!?
Ou seja, o Menino está em má companhia!
E como sempre assim foi – e Deus continua a velar a humanidade – no tempo em que já se fala do fim desta civilização, é importantíssimo este Natal; um Natal de Deus na humanidade.
Voltando ao presépio, percebe-se melhor a ideia de ver o Salvador rodeado de burros enormes!?
É urgente salvação para este tempo! Por isso, dar ao Salvador uma dimensão que ultrapasse, em sabedoria e em Graça, todas as outras imagens (tentativas de salvação) que nos estão a tentar vender, oferecer, impor!
Feliz Natal!
1 comentário:
Um Bom Ano para si.
AF
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