Os melhores (do mundo!)… lá fora!
Cristiano Ronaldo, o jogador de futebol, português, que joga em Inglaterra no Manchester United é o vencedor da «Bola de Ouro» em 2008, sucedendo ao brasileiro Kaká na distinção atribuída pela revista France Football para o melhor jogador do ano. Aos 23 anos, torna-se no terceiro português a arrecadar o troféu, depois de Eusébio (1965) e Luís Figo (2000).
Este troféu, pelo prestígio que os seus organizadores e parceiros souberam dimensionar, é quase como uma instituição de reconhecimento oficial. Portanto, C.R é o melhor do mundo na categoria!
Esta é a notícia do dia!
Analisando tudo isto com um bocadinho mais de atenção, somos levados a concluir que este é um pouco da representação do universo Portugal.
Em 1965, sem poder sair de Portugal, Eusébio conquista a França! Estávamos no auge do fluxo da emigração de portugueses para França que, entre 1961 e 1974, se tornou um dos episódios mais impressionantes da história contemporânea de Portugal, constituindo uma verdadeira debandada do país.
A grande emigração para França é algo relativamente recente, data do final dos anos 50 do século XX, quando cerca de 1,5 milhão de portugueses emigraram para este país. Em 1990 registavam-se neste país um total de 798.837 pessoas de origem portuguesa (603 686 mil haviam nascido em Portugal e 195 151 em França). A maioria destes emigrantes está hoje muito bem integrada na sociedade francesa, tendo uma crescente influência política.
Depois, veio o ano 2000! Luís Figo era trabalhador em Espanha!
No final do século XIX começa a registar-se um importante caudal de emigração para as minas do norte da Espanha (Leon e Astúrias), que prosseguiu ao longo de grande parte do século XX. Nesta região acaba por ser constituir uma importante comunidade de emigrantes portugueses em Espanha.
A partir de finais dos anos 50, com a vaga da emigração portuguesa para a Europa, aumenta o número de comunidades portuguesas por toda a Espanha, sobretudo nos percursos que conduzem a França.
Nos anos setenta, acentua-se a presença de milhares de portugueses por toda a Espanha, vindo a criar importantes comunidades na Galiza, León, Extremadura, Huelva, Astúrias e Navarra.
Após o 25 de Abril de 1974, muitos de antigos correligionários da ditadura (1926-1974), como antigos membros da polícia política, militares envolvidos em tentativas de golpes de estado, bombistas ou empresários de negócios poucos transparentes vão viver para Espanha.
Nos últimos anos, enquanto entram em Portugal milhares de imigrantes, portugueses são noticia permanente nos jornais espanhóis devido à exploração que são vítimas nas plantações da Andaluzia, nas de tabaco de Talalluela de la Vera em Cáceres, nas de Girassóis de Las Pedroñeras (Cuenca), nas plantações de tomate em Badajos, nas de morangos de Huelva e nas de melão de Lleida, ou nas vinhas de Rioja.
E agora mais um trabalhador português, da Madeira,… em Inglaterra! Ano 2008.
A emigração para Inglaterra é um fenómeno dos anos 60 do século XX, mas nunca foi muito significativa até finais dos anos 90, quando ocorreu um aumento brusco no número de emigrantes, muitos dos quais brasileiros e angolanos com passaportes portugueses!
Cristiano Ronaldo, o jogador de futebol, português, que joga em Inglaterra no Manchester United é o vencedor da «Bola de Ouro» em 2008, sucedendo ao brasileiro Kaká na distinção atribuída pela revista France Football para o melhor jogador do ano. Aos 23 anos, torna-se no terceiro português a arrecadar o troféu, depois de Eusébio (1965) e Luís Figo (2000).
Este troféu, pelo prestígio que os seus organizadores e parceiros souberam dimensionar, é quase como uma instituição de reconhecimento oficial. Portanto, C.R é o melhor do mundo na categoria!
Esta é a notícia do dia!
Analisando tudo isto com um bocadinho mais de atenção, somos levados a concluir que este é um pouco da representação do universo Portugal.
Em 1965, sem poder sair de Portugal, Eusébio conquista a França! Estávamos no auge do fluxo da emigração de portugueses para França que, entre 1961 e 1974, se tornou um dos episódios mais impressionantes da história contemporânea de Portugal, constituindo uma verdadeira debandada do país.
A grande emigração para França é algo relativamente recente, data do final dos anos 50 do século XX, quando cerca de 1,5 milhão de portugueses emigraram para este país. Em 1990 registavam-se neste país um total de 798.837 pessoas de origem portuguesa (603 686 mil haviam nascido em Portugal e 195 151 em França). A maioria destes emigrantes está hoje muito bem integrada na sociedade francesa, tendo uma crescente influência política.
Depois, veio o ano 2000! Luís Figo era trabalhador em Espanha!
No final do século XIX começa a registar-se um importante caudal de emigração para as minas do norte da Espanha (Leon e Astúrias), que prosseguiu ao longo de grande parte do século XX. Nesta região acaba por ser constituir uma importante comunidade de emigrantes portugueses em Espanha.
A partir de finais dos anos 50, com a vaga da emigração portuguesa para a Europa, aumenta o número de comunidades portuguesas por toda a Espanha, sobretudo nos percursos que conduzem a França.
Nos anos setenta, acentua-se a presença de milhares de portugueses por toda a Espanha, vindo a criar importantes comunidades na Galiza, León, Extremadura, Huelva, Astúrias e Navarra.
Após o 25 de Abril de 1974, muitos de antigos correligionários da ditadura (1926-1974), como antigos membros da polícia política, militares envolvidos em tentativas de golpes de estado, bombistas ou empresários de negócios poucos transparentes vão viver para Espanha.
Nos últimos anos, enquanto entram em Portugal milhares de imigrantes, portugueses são noticia permanente nos jornais espanhóis devido à exploração que são vítimas nas plantações da Andaluzia, nas de tabaco de Talalluela de la Vera em Cáceres, nas de Girassóis de Las Pedroñeras (Cuenca), nas plantações de tomate em Badajos, nas de morangos de Huelva e nas de melão de Lleida, ou nas vinhas de Rioja.
E agora mais um trabalhador português, da Madeira,… em Inglaterra! Ano 2008.
A emigração para Inglaterra é um fenómeno dos anos 60 do século XX, mas nunca foi muito significativa até finais dos anos 90, quando ocorreu um aumento brusco no número de emigrantes, muitos dos quais brasileiros e angolanos com passaportes portugueses!
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