Regressos
Estamos felizes, muito felizes. Aliás, só há razões para felicidade, para optimismo, para alegria! Operaram-se regressos ao quotidiano de cada português que trarão melhores condições de vida e novos horizontes de esperança!
Desde logo o regresso da nossa selecção nacional de futebol. “Os miminhos, desculpem, os meninos voltaram a casa!”
Agora sim, no recato do lar, há oportunidade para retemperar forças, restaurar penteados, actualizar malabarismos! Em breve o circo recomeça, isto em respeito à acepção da palavra, proveniente do latim “circus”, circulo,... uma volta e regresso ao ponto de partida! E com estes malabaristas, todos incluídos (mesmo os que têm obrigação de fazer deste circo, note-se que não estamos a confundir com Circo, uma outra realidade), voltamos a sonhar que um dia, por acaso, por mero acaso, será possível atingir o objectivo. Em termos colectivos, é muito difícil vencer com uma empresa nacional, há sempre derrapagens, desvios, desarticulação, justificações, culpa dos outros,… tretas! Incapacidade, só isso!
António Sousa será o treinador do Beira Mar.
Ao longo dos anos descrevemos muitas vezes, neste mesmo espaço, uma mole admirável de factores que fazem de António Sousa um homem dedicado ao Beira Mar. Isso não invalida a sua presença noutros clubes, noutros espaços. Foi pena a forma como saiu. O que se disse, exactamente por quem tem agora a responsabilidade de o ter ido buscar, Mano Nunes, dispensava-se! – dois encontros com o Beira Mar que se saúdam. Afinal, porquê o hiato?! Há coisas estranhíssimas. Apenas são compreensíveis porque o ser humano é complexo, tem de constatar a ausência para lhe sentir a falta. Tempo perdido, como se constata agora.
O debate nacional sobre coisas que valem a pena, coisas que implicam a vida das pessoas, de todas as pessoas, o desenvolvimento, a organização, a segurança, para garantirem a prosperidade, a educação, a justiça, a saúde, o bem estar! Está de regresso a política activa… Será lamentável se acontecer agora porque vêm aí eleições!? Muitas eleições.
Num país tão pequeno, era triste tanto barulho (intra-partidário) por tão pouco! Alguns momentos fizeram raiar as noites de festejos dos santos populares, tal os braseiros e a peixeirada!
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