Em frente, vamos!.

EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

in "Jornal Aberto" (Escola Secª D JCCG-Ílhavo), nº 33, Ano XI (Junho/Julho)

Espelho do céu

Ao chegar o final do ano lectivo 2007-08, sou assaltado por uma plêiade de sentimentos sem paralelo! Felizmente, todos são bons! De um lado a certeza de que fizemos (a escola toda!) o que estava ao nosso alcance, por outro ainda falta fazer muito (mais oportunidades: de trabalho, de valorização, de recriação, de investigação, de relação,…)!

Optimismo exacerbado!?

Sim, admitamos que poderá ser. Porém, entendo que o optimismo tem de ser sempre desmedido, sem limites, porque o dia-a-dia, com os elementares procedimentos sociais, de grupo, restringe per si, qualquer qualidade menos adequada!

Com este ano no fim, vem à tona toda a expurga da campanha! E, dependente do estado do tempo, lá vem umas vezes a alegria do bem sucedido, outras vezes a vaga com um ou outro enjoo! Contudo, que prevaleçam bosquejos de bonança mesmo no meio da tempestade (que tarda em amainar)!

Ainda tomando como recurso a onda de metáfora, despeço-me, neste espaço “Jornal Aberto”, em nome do Conselho Executivo, de 2007-08, apelando à qualidade das intervenções, das observações, da participação na vida da escola e de toda a escola! Porque para poder estar atento a todos – empenho difícil mas não impossível – é preciso que cada um se deixe seduzir pelo essencial, pelo que efectivamente contribui para o bem comum.

Sabemos que Ílhavo, por tradição e dedicação, terra de gentes do mar, sabe como ninguém tratar o bom peixe, o graúdo e o miúdo. Não importa o tamanho, apenas a qualidade. Até porque, quanto melhor for, mais gozo dá em lidar com ele. Tomando como exemplo a referência das referências, o bacalhau, primeiro pesca-se, depois amanha-se, salga-se, seca-se, demolha-se, cozinha-se e come-se! São muitas voltas ao dito!?

Olhando para este trajecto bastante reflexo, com uma candura bucólica, revejo todo o ano da nossa safra!

Difícil, muito difícil para todos!

Valeu a pena?

A resposta… deixo-a para Fernando Pessoa, no “Mar Portuguez”!

Apenas desejo, sinto, anseio que não seja de pequenez, mas sim generosa, empreendedora, capaz de ver para além do efémero, do casual, das manigâncias! Que a alma seja grande para poder rasgar outros mares, outros horizontes!

Apesar das turbulências do mar é ali que está espelhado o céu!




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