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terça-feira, 1 de abril de 2008

PL, in "Correio do Vouga" - 2008.04.02

A ver passar comboios… em Talábriga!

Se falarmos em termos futebolísticos, é mais ou menos como se colocam todos os outros em relação ao FC Porto! Ficam a vê-los passar… sistematicamente!

É recorrente a expressão! E, naturalmente, aplica-se tanto nos meios mais eruditos, como nos mais populares, urbanos, do interior, das beiras,… infelizmente, pelo pretérito, já tivemos uma grande rede ferroviária!

A origem da expressão, numa versão plausível, remonta ao triunfo da era industrial, com o aparecimento da locomotiva (1814)! O “inventor” da mesma (George Stephenson), tal como todos os que eram servidos por essa força descomunal, primeiro nas minas e depois trilhando, em comboio, caminhos (de ferro) até então inexpugnáveis, ficaram em estado de estupefacção e curiosidade, admiração pelo monstro que se movia.

E hoje o monstro continua a mover-se…e move-se muito mais rápido!

Curiosos, não só pelos comboios como pela estações – autênticas obras de arte! É oportuníssimo juntar mais uma ideia (uma não, esta é “a ideia!”) ao debate sobre o comboio do futuro em terras de Aveiro!

Onde é que poderemos ver passar o TGV?

Primeiro parâmetro: o nome da estação – a versão toponímia!

Albergaria-Aveiro? Não, não parece interessante! O ideal, a ir para o concelho de Albergaria, seria, (um exemplo de futurologia):

“Senhores passageiros, dentro de momentos chegaremos à estação do lugar de Loure, freguesia de S. João de Loure, Concelho de Albergaria, Distrito de Aveiro”

Disparate, não é? À velocidade que circula o dito, os passageiros não teriam hipótese de ouvir até ao fim.

A proposta, dada a complexidade de localização de uma (estação) e de outra (cidade de Talábriga na região do Vouga, segundo o Itinerário de Antonino (sec. III dC.), Talábriga ficava a 40 milhas para norte de Aeminium (Coimbra) e a 31 milhas para sul de Cale (Gaia/Porto). Plínio situou Talábriga entre o rio Vouga e a cidade de Aeminium.)… Estação de Talábriga!

Segundo parâmetro: o lugar da estação – a versão democrático - racional!

Optando pelo percurso mais próximo da A1, porque não entregar a Albergaria a localização da futura lixeira (Estação de Tratamento Mecânico-Biológico), Aveiro já assumiu, em Taboeira, a sua responsabilidade na matéria no âmbito da ERSUC, e enviar para Eirol ou, no âmbito do PUCA, para Nossa Senhora de Fátima, ali mesmo entre os nós da A1 e da A17 – ÓPTIMA LOCALIZAÇÃO! – a futura estação?!

E por ser no Concelho de Aveiro, dispensavam-se os pruridos de lugar, freguesia, concelho,… e até historiografia!?

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