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EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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terça-feira, 14 de julho de 2015

Acordo




Até no que parece impossível há sempre esperança! Do final - feliz ou não - saliente-se o mais importante no tempo que vivemos: ACORDO, estar junto do coração?!
Não vale a pena ficarmos juntos a qualquer preço mas vale a pena tentar evitar o ostracismo e as exclusões!
Para quem aprecia ir à origem das coisas, ao étimo (do grego “étymon”, «verdadeiro; certo») “acordo” vem do Latim “accordare”, uma variante de “concordare”, “estar em harmonia, concordar”, de “com”(junto) mais “cor” (coração).
Acordo!?
Quem espera sempre alcança! – diz-se. Pois, se já o foi assim, que assim o seja também. Um momento é um momento e estar junto do coração leva a superar muitos momentos, os mais inebriantes, os mais longos, os mais difíceis,… todos os momentos.
Que, no final, vença um bom acordo!
Falamos da União Europeia mas podemos inspirar-nos em todas as uniões! Afinal até o Eurogrupo (segundo o ex-ministro das finanças Varoufakis) é uma união sem existência… legal, claro!
Varoufakis, numa entrevista recente, até explica o momento da sua “expulsão” (da reunião do Eurogrupo em junho). Quando chamou a atenção de Dijsselbloem que as declarações do Eurogrupo têm de ser aprovadas por unanimidade e que ele não pode convocar uma reunião excluindo um dos membros, “ele disse: Tenho a certeza de que posso. Então pedi um parecer legal. Isso criou alguma confusão. A reunião parou cinco ou dez minutos, os funcionários falavam uns com os outros ao telefone e acabou por chegar um responsável dos assuntos legais ao pé de mim a dizer-me isto: Bom, o Eurogrupo não tem existência legal, não há nenhum tratado que tenha previsto este grupo”.
“Eurogrupo toma decisões quase de vida ou morte e nenhum membro tem de prestar contas a ninguém”
“Afinal o que temos é um grupo inexistente que tem o maior poder para determinar as vidas dos europeus. Não presta contas a ninguém, dado que não existe na lei; não há minutas das reuniões; e é confidencial. Por isso nenhum cidadão sabe o que lá é dito… São decisões quase de vida ou morte e nenhum membro tem de prestar contas a ninguém”, prosseguiu Varoufakis.
E mesmo assim, a Grécia conseguiu um acordo. É bom? Será mau? É o acordo possível, dir-se-á!
O que nos interessa realmente sublinhar é a possibilidade de ver mais longe, mesmo num momento difícil!

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