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terça-feira, 17 de março de 2015

2013-2015 – dois anos de Francisco

 

Iniciou-se esta semana o terceiro ano do pontificado de Francisco. O Papa, tal como acontece com outras figuras das religiões, ganhou reconhecimento público. O seu jeito de mudar o mundo cativou a força mediática. Ainda bem! Mas nada de novo, até com Jesus Cristo!

Porém, é muito agradável, pelo menos quando há um equilíbrio emocional, afetivo, psicológico, moral, é muito agradável ouvir publicamente dizer bem dos que são próximos. Tal reconhecimento, sublinhe-se: reconhecimento público, para além do agradável que reconforta até por provocar êxtases desmedidos. Na maioria das situações não passa de dialética de circunstância, da cosmética do agradável – em oposição a desagradável/deselegante. Portanto, há na Ágora, na praça, sobre o que se afirma de reconhecimento algo que não revela compromisso, autenticidade para corresponder exatamente à mensagem, ao conteúdo do que importa para mudar o mundo, as coisas governadas e quem governa.

Estes coros verbais, laudatórios, são rapidamente alterados para o confronto quando se chega ao essencial (seja qual for o propósito ou conteúdo)! Então, em nome da liberdade de pensamento, de opinião, da condenação de todos os quadros axiológicos ou éticos, a “verdadeira” opinião exalta-se e abomina exatamente o que o faz com que, por exemplo o Papa, exista. Em suma, a estética é boa mas a ética é complicada. E a moral… é melhor nem ser mencionada.

A propósito, com o mesmo fundo de reconhecimento, o documentário (“O Padre das prisões”) e o impacto que o Pe João Gonçalves gerou na sociedade portuguesa: “excelente”, “muito bem”,… etc. mas quando o Pe João defendeu que a eventual publicação de nomes de quem foi condenado por pedofilia não ajudava nada à integração e recuperação da pessoa,… “que pena! Até gostava deste Padre”!? – ouve-se e lê-se um pouco por todo lado.

Quase que apetece concluir que há determinadas figuras da Igreja, a própria Igreja, que seriam mais interessantes, muito mais interessantes, se não houvesse Jesus Cristo, o Evangelho. É uma pena! Porque são-no n´Esse mesmo!

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