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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Obreiros da paz


Quando chega o verão, é recorrente ouvir o elogio a quem acorre a socorrer aqueles que mais precisam. Também aqui, neste apontamento, já fizemos referência aos soldados da paz, aos Bombeiros.
Em pleno Inverno as coisas são diferentes, algumas vezes indiferentes.
Neste Inverno, os Bombeiros Velhos de Aveiro apresentaram novos veículos na celebração dos seus 131 anos de corporação. Um veículo tático urbano avaliado em 115 mil euros e uma ambulância de transporte de doentes não urgentes orçada em 35 mil euros foram as prendas mostradas no dia de festa. Os Bombeiros Velhos assumem que os tempos de crise dificultam a ação mas não perdem de vista novos projetos e a data foi aproveitada para reafirmar a vontade de construir novas soluções no domínio social com a criação de uma cantina e uma biblioteca - noticia a Rádio Terra Nova.
E tomando apenas como exemplo esta cooperação, vimos a referência à realização das “II Jornadas Técnicas de Emergência e Intervenção na Crise, subordinadas ao tema “Catástrofe” na parte da manhã e a “Intervenção Psicológica” durante a tarde.
Também são noticiados torneios e outras atividades de motivação e fortalecimento do sentido de corpo!
Estas notícias conduzem-nos à necessidade de uma visão mais alargada sobre a ação dos bombeiros, a diversidade de solicitações a que ocorrem.
É impressionante, só estes dias em Aveiro, quantas ocorrências, por acidente, crime ou indigência?! Acidentes de gravidade e dimensão diversas, homicídios, tempestade, doentes, mergulho,… uma obra social com contornos humanitários incomparáveis!
Tomámos um exemplo, os Bombeiros, mas queremos ter no horizonte o “efeito icebergue” de praticamente todas as ações humanitárias, com valor filantrópico, fundamento cristão: o que se vê é apenas a ponta de um volume enorme de pessoas, de tantas outras ações que dão suporte, sustentabilidade ao plano de intervenção!
Quando se discute o papel social do Estado e a sua sustentabilidade, perante tantas redes sociais de emergência, quase que somos a suspeitar que o que encarece essa dimensão dos Poderes Públicos não serão as limitações orçamentais das suas ações mas os privilégios dos que estão ao seu serviço!

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