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EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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terça-feira, 20 de abril de 2010

PL, in "Correio do Vouga" - 2010.04.21

Eyjafjallajokull


Estranho, não é? Tão estranho que raramente é citado pelo nome; por todo o mundo está reconhecido como o Vulcão da Islândia - como se não houvesse mais vulcões na Islândia!

A resignação perante a fania do Eyjafjallajokull faz-nos ter mais respeito pelo que não dominamos ( e ainda bem!)

A Europa, à semelhança dos Séculos XV e XVI, influenciou a circum-navegação do mundo. O que leva a crer ainda há muito mundo à volta da Europa.

Dá que pensar…

Com a assumpção da vida sem Deus, o mesmo será dizer o triunfo das teses da morte de Deus, manda a criação que escutemos o Criador?! Pelo menos o poder da natureza ressurgiu e durante um fim-de-semana estivemos todos perante a evidência.

É curioso como o tempo da informação pode calar o pensamento, a sabedoria. E, a ser verdade, algumas simulações, cálculos e projecções informáticas mandaram parar a vida na maior via do universo, a aeronáutica!

Noutras circunstâncias, aproximadas a esta, o homem aproximou-se, descalçou as sandálias e escutou. As teofanias do Sinai promovem o Divino entre nós, agora promovemo-nos acima de Deus!

E para ser possível o reencontro, é necessário vencer novos Sinais!

Até pode não ser bem assim; não será importante confundir o diálogo (entre a razão e a fé) mas há nuvens negras sobre a Europa!

Estamos todos presos nessa nuvem que se vai movendo, alastrando, pouco visível da terra mas presente sobre as nossas cabeças.

É tão denso o fenómeno como a expressão de onde provém: Eyjafjallajokull!

Curiosamente, há anos, Dino Meira (Armandino Marques Meira) cantava que o céu da Europa têm um novo encanto, agradece ao homem vestido de branco!

Agora, as coisas estão muito diferentes. Há nuvens negras. Convém dissipá-las rapidamente. Novo ardor, nova Primavera, nova Missão!

1 comentário:

Anónimo disse...

Estou totalmente de acordo. Com estes pequenos fenómenos, o homem sente-se impotente face à força da natureza.
Pelo menos, não existem políticos a mandar por lá, senão nunca saberiamos que tempo iria estar nos próximos segundos.:)
Subscrevendo respeitosamente, Andrea