O limite da força humana
A terra tremeu!
Com certeza por isso, no meio dos elementos acabamos por notar quanto poderosos terão sido outros momentos semelhantes. Não é significativo apontar teofanias ou diabolizações. Apenas levantar o olhar e ver como, com ela e sendo dela, tremeu a fortaleza humana.
Inevitavelmente, o Haiti!
Enquanto o mundo tem os olhos postos na parte ocidental de La Española ou Hispaniola, perante a tragédia de 12 de Janeiro e as suas consequências, alguns dados suscitam comparações. Desde logo o número de habitantes (cerca de 9 milhões); a densidade populacional (292/Km2); duas grandes cidades (a capital com cerca de 2 milhões de habitantes e a segunda maior com aproximadamente 600 mil);… o sismo!
O Sismo!?
E se fosse entre nós!?
“Aos pobres tudo acontece!?” - parece ecoar, e ecoa mesmo, numa expressão de ensurdecedor silêncio de meios, a perplexidade.
E com estas interpelações, sinais dos nossos tempos e de sempre, outras mais pragmáticas se associam, se sobrepõem.
Como nos preparamos para o desastre?!
Com que ajuda internacional poderemos contar?!
No limite das forças, fica a autenticidade dos mais próximos. Só dos mais próximos! Metáforas, alegorias e parábolas não o expressam tão fortemente como os acontecimentos recentes.
O nosso limite está circunscrito!
E perante a tragédia, invadidos por sentimentos de toda a ordem, fortalece-se a preparação para enfrentar o incontornável, aprofunda-se a solidariedade para amenizar os limites!
Como Paulo, quando nos sentirmos fracos, então teremos de ser mesmo muito fortes!
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