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sábado, 10 de outubro de 2009

RE-flexão: atitude e carácter!

Flectir duas vezes

Neste dia, prévio às eleições autárquicas, é obrigatório flectir e voltar a flectir sobre o que está em causa nos nossos locais de vida, acção, desenvolvimento.
Não concordo com a análise pura dos programas eleitorais como factor de opção!
O que está em causa não são ideias. Essas, mais pormenor ou menos pormenor, são todas iguais; porque quem está na vida pública, quem conhece as causas das coisas (com a devida vénia a Miguel Esteves Cardoso, autor de obra homónima), sabe a raíz dos problemas. Depois, ou não (pode ser antes!), com um staff sério e competente arranja um programa que mitiga, inventa, projecta, produz substância para alimentar atractivos programáticos.
Mas quem lê esses documentos?
Quem os compara para optar pelos que melhor respondem aos anseios, sentidos e razão? - "amigos da avenida", investigadores, pares no interesse público, à parte!
O que está em causa, na opção, é a atitude e o carácter de quem (indivíduo ou grupo) lidera ou se propõe liderar a concretização das propostas para uma cidade melhor.
Porque o mundo precisa de carisma! E carismático é aquele que é ungido pelo dom de fazer sonhar que é possível alcançar o bem comum. - o caso mais recente e sustentado é do Prémio Nobel da Paz 2009!
E tudo isto só é viável se acompanhado de atitude, isto é, de compromisso, da predisposição que uma pessoa demonstra para com a missão e objectivos a que se propõe (e quando estes se ajustam às suas aptidões e vocação), quando possui forte motivação e disposição para o trabalho que exerce e sente-se incentivada à criatividade. Está presente, é participativa, partilha os problemas e os desafios. Não foge à responsabilidade, não é apática nem desinteressada, não é ausente.
Depois há o carácter, a personalidade, isto é, a coerência para com as ideias fortes, as decisões, os compromissos. O carácter será tanto mais forte quanto a empatia que gera e faz gerar em todos os que estão envolvidos com o projecto e com a sua efectiva concretização.
Em síntese, ninguém escolhe (só) programas e ideias; escolhe-se a atitude, o carácter, a capacidade de fazer acreditar que é possível concretizar, com verdade coerente, as ideias, o programa.

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