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terça-feira, 8 de setembro de 2009

PL, in "Correio do Vouga" - 2009.09.08

Divórcios de facto


É um facto!

Não sabemos se houve união mas os divórcios estão consumados, “ratos e consumatos”.

O divórcio plenamente consumado é, recuperando o lugar primitivo deste apontamento, entre a selecção de futebol e as vitórias.

Uma coisa sem sabor, estranha, triste, malfadada,… um pouco à imagem do seleccionador. Quando fala parece que vai chorar!

Com é que é possível?!

Se o futebol é um desígnio nacional (não tem que ser mas é), quer como industria quer como motor anímico do “day after”, da economia, da comunicação social, das conversas de café, de chá, de ovos moles,… de tudo, salve-se o futebol.

Faça-se, com tantas horas de desporto escolar que se gerem no país, a casa de formação dos jovens. E, aí em circuitos de alto rendimento, treine-se o remate, o passe, a marcação de livres e de golos, a técnica, a táctica, o saber saber, o falar, o acreditar, o ânimo, a atitude,… aprenda-se a ser gente! Qualquer profissional competente só o é se o for!

Entre os divórcios consumados está o dos assuntos importantes e o lazer. O governo das coisas de todos e uma tarde de praia, uma noite de folia. A participação, o querer saber do governo da vida colectiva, e o… “que se dane”!

E não são os jovens os que menos se interessam. É transversal. Há muitos jovens empenhados em participar na gestão do bem comum!

Por fim, a propósito da vinda do Porta-voz do Vaticano a Fátima, onde fará a conferência de abertura das Jornadas Nacionais das Comunicações Sociais, e da importância do diálogo/boa comunicação com a sociedade, pressente-se, o mesmo aconteceu em Braga aquando das jornadas das Comissões Episcopais de Portugal e Espanha, “entre a laicidade e o laicismo”, que há aqui algumas separações de facto?!

Ora, todos sabemos que a separação acontece quando se quebram os laços que unem as partes. O último a quebrar-se será o do afecto, o da comunhão, da empatia,…

Estamos separados de facto!

E um dia ainda virão novas uniões…

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