A ditadura
É frágil o equilíbrio que se pode atingir dentro de um grupo, por mais ou menos extenso que seja.
Por isso, amiúde, recorre-se a estratégias de coordenação, de orientação, de governo que nem sempre têm o apoio, a escolha, popular. E esta é uma das concepções de ditadura. Mas também pode ser despotismo, totalitarismo, autocracia.
Um governo é democrático quando é exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial, quando se verifica o contrário. Mas quando e onde é expressa a opinião dos governados? Sempre à priori. A partir da eleição o governante fica por conta das leis e da sua capacidade de decisão! Ora é frequente ver os governados sem conhecimento das matérias de decisão ou das leis que as regulam, apenas emite uma opinião desconexa, sem lei (em consequência) que vai gerar mais desgoverno e, assim, avoluma as potencialidades do governante passarem a ser ditador?!
O regime totalitário exerce influência sobre amplos aspectos da vida dos governados. O liberal, funciona no contrário.
Com isto, pode-se constatar que regimes totalitários exibem características ditatoriais, e regimes ditatoriais, características totalitárias.
Quando os governados, por força das pressões de opinião (nem sempre fundamentada ou em respeito pelas leis!) e do crescente “culto” ao individual, apenas querem usufruir dos seus direitos (sem deveres), do que se trata?
Quando um governo, sem consultar os cidadãos, retira dinheiro do bolso dos mesmos e o “injecta” (a expressão até dá azo a interpretações duvidosas!) em contas dos que mais têm, sem qualquer consulta prévia, que regime é este? Será a outra face da lenda, não de Robin dos Bosques, mas de João Sem Terra?
E quando um Vereador manda retirar um cartaz (mesmo de gosto duvidoso, como tantos) pela força de um poder que não é manifestamente reconhecido negando o seu próprio discurso, de pugnador das igualdades?! Democracia?
Quando uma entidade patronal (por exemplo, um clube de futebol) não autoriza o uso do direito de expressão (dos seus empregados)?! Liberalismo?
Sempre que temos de viver juntos, e temos sempre, isto é uma caldeirada de regimes mais ou menos regulados (pelo direito, pela opinião, pela ignorância, pela pressão, pela verdade, pela omissão, pela interpretação, pelo laxismo). Na verdade, enquanto não houve aniquilação… vamos sobrevivendo mais ou menos bem com vontade de ter poder, para o exercer em ordem ao bem comum, para o exercer em ordem às ideias/doutrinas em que cada um moldou o seu carácter, para o exercício do poder pelo poder (e este, se bem exercido, nem é mal)!
É frágil o equilíbrio que se pode atingir dentro de um grupo, por mais ou menos extenso que seja.
Por isso, amiúde, recorre-se a estratégias de coordenação, de orientação, de governo que nem sempre têm o apoio, a escolha, popular. E esta é uma das concepções de ditadura. Mas também pode ser despotismo, totalitarismo, autocracia.
Um governo é democrático quando é exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial, quando se verifica o contrário. Mas quando e onde é expressa a opinião dos governados? Sempre à priori. A partir da eleição o governante fica por conta das leis e da sua capacidade de decisão! Ora é frequente ver os governados sem conhecimento das matérias de decisão ou das leis que as regulam, apenas emite uma opinião desconexa, sem lei (em consequência) que vai gerar mais desgoverno e, assim, avoluma as potencialidades do governante passarem a ser ditador?!
O regime totalitário exerce influência sobre amplos aspectos da vida dos governados. O liberal, funciona no contrário.
Com isto, pode-se constatar que regimes totalitários exibem características ditatoriais, e regimes ditatoriais, características totalitárias.
Quando os governados, por força das pressões de opinião (nem sempre fundamentada ou em respeito pelas leis!) e do crescente “culto” ao individual, apenas querem usufruir dos seus direitos (sem deveres), do que se trata?
Quando um governo, sem consultar os cidadãos, retira dinheiro do bolso dos mesmos e o “injecta” (a expressão até dá azo a interpretações duvidosas!) em contas dos que mais têm, sem qualquer consulta prévia, que regime é este? Será a outra face da lenda, não de Robin dos Bosques, mas de João Sem Terra?
E quando um Vereador manda retirar um cartaz (mesmo de gosto duvidoso, como tantos) pela força de um poder que não é manifestamente reconhecido negando o seu próprio discurso, de pugnador das igualdades?! Democracia?
Quando uma entidade patronal (por exemplo, um clube de futebol) não autoriza o uso do direito de expressão (dos seus empregados)?! Liberalismo?
Sempre que temos de viver juntos, e temos sempre, isto é uma caldeirada de regimes mais ou menos regulados (pelo direito, pela opinião, pela ignorância, pela pressão, pela verdade, pela omissão, pela interpretação, pelo laxismo). Na verdade, enquanto não houve aniquilação… vamos sobrevivendo mais ou menos bem com vontade de ter poder, para o exercer em ordem ao bem comum, para o exercer em ordem às ideias/doutrinas em que cada um moldou o seu carácter, para o exercício do poder pelo poder (e este, se bem exercido, nem é mal)!
2 comentários:
O Homem é limitado. Na sua limitação, pode olhar para alguém, numa primeira abordagem, e achar que é ditador. Mas, ao longo do tempo, quando repara nas suas acções verifica que, por trás, está alguém com um coração bondoso.
AF
"vamos sobrevivendo mais ou menos bem com vontade de ter poder, para o exercer em ordem ao bem comum, para o exercer em ordem às ideias/doutrinas em que cada um moldou o seu carácter, para o exercício do poder pelo poder (e este, se bem exercido, nem é mal)".
O poder faz-nos escravos das coisas e do mundo. Faz-nos viver de aparências. Só o amor liberta. O amor puro de caridade para com os outros.
Este mundo só poderá ser melhor através do amor e nunca através do poder. O poder faz-nos afastar de Deus, mas o amor aproxima-nos Dele. Nunca pensou que Deus o possa estar a chamar para ele como sacerdote, ou como pai ou como leigo consagrado? Ficar apenas leigo e cada vez mais, como o vejo, exercendo cargos do mundo e deixando cargos de Deus, o faz estar mais dentro do mundo e das coisas materiais, e mais longe das coisas celestes?
Não quer ser santo? vai à missa todos os dias? quantas vezes reza ao seu Bom Deus? Fica consigo as respostas a estas perguntas. Só você e Deus sabem a resposta.
De alguém que ama loucamente o Deus escondido e que hoje quer ser sua mãe espiritual, se permitir a minha ousadia e a minha pouca sabedoria das coisas de Deus. Na igreja, apenas quero ser a eterna adoradora do Deus que me guia.
Enviar um comentário