Manuel Oliveira de Sousa*
De que
adianta ignorar os “telhados de vidro”?!
Como todas
as organizações, mesmo a que muito se exige, está sujeita a reparos.
Oliveira de Sousa - Aveiro |
Vive na
qualidade essencial da legitimidade, formal e informal, em todos os momentos
porque a causa pública exige tudo e exige a totalidade de cada um. Acima de
tudo a verdade, a dignidade, o bem comum.
Tem
princípios!
Alicerça-se
no socialismo democrático, numa sociedade mais livre, mais justa, mais
solidária, mais pacífica, através do aperfeiçoamento constante e do
desenvolvimento harmonioso da democracia.
Assume os valores
da liberdade, da igualdade e da solidariedade, e esteja aberta à diversidade, à
iniciativa, à inovação e ao progresso.
Arroga a promoção
dos direitos humanos, a convivência pacífica entre os indivíduos, os povos e as
nações e a construção de uma nova ordem global fundada na justiça e na
cooperação.
Entende
que a democracia pluralista é a única forma de regime político em que os
socialistas se reconhecem: o socialismo que propõem é indissociável da
democracia.
Concebe
que a democracia não é um meio para atingir outra coisa, é um fim em si mesma. Não
há justiça sem liberdade e sem democracia. Não pode haver igualdade de oportunidades
ou solidariedade sem igualdade de direitos.
A
democracia não é um facto estabelecido de uma vez por todas, é uma dinâmica.
O espírito
democrático e a participação cívica devem informar as múltiplas dimensões e
áreas da vida social; e os procedimentos do método democrático podem e devem
ser aplicados, com as adaptações necessárias, a diversos aspetos da organização
económica e social.
Defende
que são ilegítimas e devem ser combatidas as desigualdades de condição e
estatuto que não resultem da iniciativa e do mérito das pessoas, no quadro do
aproveitamento de oportunidades abertas a todos. Desigualdades injustificadas
entre classes e grupos e, por maioria de razão, a reserva de privilégios para
certas classes ou grupos, ofendem a consciência humana e minam os alicerces da
democracia.
O PS
defende uma economia de bem-estar, aberta à pluralidade das iniciativas e das
formas económicas privadas, públicas e sociais, e regulada pelo mercado e por
instituições públicas adequadas.
Considera
a independência do poder político face aos poderes económicos. É dever do
Estado promover o interesse público e o bem comum, conduzir as estratégias de desenvolvimento
nacional, garantir o quadro institucional favorável à criação e distribuição de
riqueza, assegurar a
provisão de infra-estruturas, bens e serviços de interesse geral,
corrigir as desigualdades e falhas de mercado, arbitrar conflitos e agir em
prol da coesão social e territorial.
Luta para
que os serviços básicos de apoio às pessoas, às famílias e às comunidades
locais, e nos
sectores
em que se jogam as questões principais da igualdade de oportunidades e da
justiça social, como a educação, a saúde, a segurança social, a cultura e a
ciência, o serviço público, acessível a todos, eficiente e eficaz, é essencial
a uma sociedade justa.
A luta
contra a exclusão social, o combate à pobreza e o trabalho em prol da
integração de todos têm na sua base uma consciência moral que se recusa a
tolerar a injustiça e a discriminação e que sente como um dever agir em favor
dos mais desprotegidos. Mas a prática da solidariedade e as políticas públicas
que a estruturam fazem-se em nome da construção de uma sociedade inclusiva e da
realização dos direitos de que são titulares os indivíduos, independentemente
da sua condição circunstancial.
PS
empenha-se no processo de construção e desenvolvimento da União Europeia,
incluindo o aprofundamento da sua dimensão política, como consequência lógica e
necessária do projeto coletivo de paz, bem-estar e solidariedade. Vê a
construção europeia como uma referência para uma nova ordem mundial orientada
pelos princípios da cooperação, do respeito mútuo, da solidariedade, do Direito
e de uma relação sustentável entre o Homem e a Natureza.
A família
socialista integra, avalia-se, corrige, age. Aceita a crítica. Acolhe de braços
abertos e mantem os braços abertos para quem parte.
* Presidente do PS-Aveiro
Vereador na Câmara Municipal de Aveiro
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